quinta-feira, 28 de abril de 2011

QUANDO ACORDAR

Quando eu acordar
Quero te contar os meus segredos
Vou te mostrar que tenho medos
Assim como você
Como qualquer um...

Vou te falar dos vários planos
E te provar que
Apesar de tantos sonhos
A vida é mais que isso!

Quando eu acordar
Vou te olhar nos olhos
E firme, segurar a tua mão
Buscando nisto inspiração
Pra te sussurrar
O quão fraca sou...

Confessarei
As saudades do que nunca vivi;
A vergonha de gente covarde
Como nós;
A afeição por pessoas
Que não conheci pessoalmente,
Mas que me enxergam
Mais que você estando aqui!


Sou uma estranha
Será que se sente assim?
Não? Você não se sente assim?
Pobre de mim
Tentando mudar opiniões
Corretas!
Gente é Gente
Sabes como é...

Revelarei
A admiração por coragem e inteligência!
Mas também...
A falta de condições
(a não ser minha vontade)
De fazer mal a ninguém!
A discordância em silêncio...
Pois a ideia de medição repugna meu ser!
Sabes que a falsidade ronda...
E constantemente te faz rastejar...

O egoísmo (pena...)!
A memória revelada
Quando a quero!
O não suportar esse
Pacto de fingimento
No qual nos encontramos!
O gosto em comparar momentos
Apesar de serem incomparáveis!
A originalidade como não sendo meu forte!
E a existência de atitudes
Que meu raciocínio não atinge!
Que lamentável...

Quais serão tuas suposições?
Pois já vejo o Sol raiando
Sinto o Frio aos poucos passando...
Agora só me resta acordar
E te lembrar que, até as palavras
Têm estórias pra contar!

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