Total de visualizações de página

domingo, 29 de maio de 2011

Dedicado


Vi-me
Viajando no escuro
E mesmo assim
Não encontrei uma luz a qual seguir.

Ilha
Cercada de gente por todos os lados
E ainda assim
Tendo certeza de que no fundo
Todo Ser é Só!

Olhos encheram-se de lágrimas
E nem mesmo a transparência delas
Revelaram o motivo da angústia...

Houve medo!
E mesmo assim sorri.
Olhei nos olhos
E vi que tudo é passageiro
Senti o sorriso e o abraço...

Olhei o céu
E as estralas confirmaram
Que tudo é infinito.
Em algum lugar, olhei nos olhos
E tanta coisa mostrou-se absoluta!

Senti um Vento forte
Quente Vento
Vento intenso
Passageiro Vento
Passar
Deixando tudo fora de lugar
Procurando par.

Ainda era manhã
Mas a noite se mostrou
E mesmo tendo certeza
De que no fundo
Todo ser é só
A calmaria voltou...

Mas o Vento forte
Quente Vento
Passageiro Vento
Lembra-me de olhar nos Olhos!

terça-feira, 24 de maio de 2011

Passageira

É uma nuvem
Na direção que o vento lhe impõe
Se dissipa...
E passa... e fica...

Que só voava.
Que se julgou,
Se mostrou e se juntou.

Despedaçaram-na.

- Não! Não quero me despedir de mim!
Ainda que leve
Não me leves contigo.
O mosaico do que é meu
Virá ileso! Ileso!

Sem desculpas que enfraquecem a alma
Forjam-na
E deixam-na daquela forma...
Daquele jeito que o vento lhe impõe.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Baterista do McFly comete gafes ao comentar show que fez no Amazonas

Harry Judd disse não saber que existiam cidades no Amazonas e achar que tocariam para uma tribo

McFly, a banda Harry Judd, o terceiro da esquerda para a direita: 'Achei que tocaríamos em um palco de madeira para uma tribo' (Dave Hogan / Getty Images)
Em passagem pelo Brasil para uma turnê de quatro shows, a banda inglesa McFly concedeu na tarde desta quarta-feira (18) uma coletiva em São Paulo. Os músicos capricharam nas gafes. Haddy Judd, baterista da banda que já esteve em 2008 e 2009 no país, disse que da última vez em que veio ao Brasil eles não sabiam se no Amazonas, onde realizaram um dos shows, haveria cidades.

“Pensei que tocaríamos para tribos em um palco feito de madeira", declarou ele. Mais adiante, Judd continuou com a sua falta de noção geográfica ao falar sobre música brasileira. "Gostamos de Sepultura e Shakira. Ela é brasileira?", diante da resposta negativa, o baterista emendou dizendo que ela dança como brasileira.
As gafes do baterista -- ao que parece mal da profissão -- não ficam muito longe da recentemente cometida pelo músico da banda Restart que se pronunciou sobre Manaus, a capital do Amazonas, com a mesma falta de informação.

A banda, que já vendeu mais de 10 milhões de discos no mundo inteiro, lançou o mais recente em 2010. Above The Noise faz a linha rock meloso e de letras bobinhas sobre casos de amor. A banda se apresenta entre nos próximos dias em Belo Horizonte (20), Rio de Janeiro (21), São Paulo (23 e 24) e Porto Alegre (26).

(http://veja.abril.com.br)

Truques do Google que deveríamos saber!

google_full 
O Google é cheio de segredos e a maior parte dos internautas não conhece nem um terço deles. Alguns truques são apenas para divertir e rendem boas risadas, mas outros podem ser muito úteis e facilitar nossa vida online. Existem muitos, mas nós separamos os 10 que achamos mais legais, olha só!!!
1. Frase completa
Muitas vezes quando você vai fazer uma pesquisa aparecem muitos resultados e a maioria não é o que você quer por exemplo: você pesquisa – Tablets Mostrado na CES 2011 -, mas o resultado que aparece fala só sobre a CES ou só dos tablets, para você encontrar exatamente o que quer basta fazer sua pesquisa com “(ASPAS).
2. Converter valores e medidas
Esse é um dos truques úteis, mas que poucos conhecem. Muitas vezes você tem que ir em algum site para ver quanto está a moeda do dia para só depois poder calcular os valores. No Google, no entanto, basta você digitar o valor e a moeda e depois a moeda que você quer que o Google converta. Por exemplo: 1 US in Real.
3. Procure por rostos no Google
Vamos supor que você está procurando por alguma pessoa no Google Imagens, e você não acha, o que fazer? Desistir? NÃO. Simplesmente coloque esse comando no final da sua URL, &imgtype=face, que o Google automaticamente filtra sua pesquisa somente por rostos.
4. Buscar excluindo conteúdo pornográfico
Seu filho vai fazer um trabalho escolar sobre “sexo”, mas você não quer que ele se depare com milhares de sites impróprios e com uma grande chance de ver o que não deveria. O Google pode ser configurado para que suas pesquisas não retornem com sites pornográficos, basta configurá-lo clicando aqui.
5. Busca por tipos de arquivos
Muitas vezes você precisa encontrar algum manual ou um arquivo em PDF por exemplo, está ferramenta é a solução que você pediu. Basta seguir o exemplo: “manual Canon t1i” ext:PDF. O resultado será apenas de arquivos PDF assim facilitando a sua busca. Você pode colocar outras extensões, por exemplo, ext:DOC.
6. Definição de palavras com o Google
Para usar o serviço de definição de palavras do Google é muito simples, basta você acessar o Google e digitar, exemplo: DEFINE:PALAVRA, onde está palavra você digita a palavra que você quer saber o significado.
7. Horário mundial
Quer Saber que horas são em Tokyo, Inglaterra, Sudão? Basta ir no Google e digitar What time is it in ____ O Espaço em branco você coloca o País.
8. Use o Google para baixar música
Quer baixar músicas no seu computador, mas não quer instalar nenhum programa? Use a pesquisa do Google, basta copiar este código abaixo e trocar o “Nome_da_banda” por sua favorita:
-inurl:(htm|html|php) intitle:”index of” +”last modified” +”parent directory” +description +size +(wma|mp3) “Nome_da_banda”
9. Descubra o nome do diretor de seus filmes preferidos
Você assistiu um filme e adorou, aí você vai no Google descobrir quem é o diretor e consultar outros títulos que ele dirigiu, não é? Pois dá para facilitar essa busca, digitando Director:NOMEDOFILME. Por exemplo: director:batman.
10. Previsão do tempo
Para saber a previsão do tempo nas maiores cidades do mundo basta você digitar weather:CIDADE. Por exemplo: weather:tokyo.
E aí, você conhece outros truques legais? Conta pra gente!

(Blog Mais Estudo -  Por Garota Geek).

terça-feira, 17 de maio de 2011

Combatente


Verdades se confrontam
É misto orgulho e dor
Ele se vai
E não se sabe se é pra sempre...
Nada se sabe!

Descobriu-se:  pode sangrar
A intolerância por ignorância
Dos muitos
Vidas baratas (pobres daqueles)
A constante solidão
E a saudade que fere
E não se sabe se é pra sempre...
Nada se sabe!

Descobriu-se: egoísta
Instinto animal
Distinguiu viver de sobreviver
O orgulho agora se foi
Só a dor ficou
E não se sabe se é pra sempre...
Nada se sabe!

quinta-feira, 12 de maio de 2011

De: Roger Para: Dilma

Antes de cair, o ex-dirigente da Vale alertou a presidente sobre a estranha atuação de consultores ligados ao PT que faturam milhões com royalties. E eles continuam lá
Hudson Corrêa, de Parauapebas (PA), e Leonardo Souza
Stefano Martini/Ed. Globo e Eraldo Peres/AP 
   Reprodução
DENÚNCIA
Trechos da carta de três páginas enviada por Roger Agnelli (foto acima) a Dilma, alertanto a presidente sobre as “altas quantias” recebidas por consultores, alguns deles alvos de investigações criminais
O município de Parauapebas, no sudeste do Pará, abriga a maior mina de ferro a céu aberto do mundo, a jazida de Carajás, explorada pela Vale. Pela riqueza mineral, a cidade recebeu R$ 700 milhões de royalties da mineradora nos últimos cinco anos. Trata-se de uma compensação pela exploração do solo. Apesar dos repasses milionários, Parauapebas é cercada por favelas, cujos barracos se expandem por uma sequência de morros. Bairros próximos ao centro têm esgoto a céu aberto e ruas sem asfalto, muitas com pedaços de madeira e sucata para evitar que motoristas desavisados atolem na lama.
Comandado pelo PT, o município integra um capítulo até aqui não revelado da campanha para tirar o executivo Roger Agnelli da presidência da Vale. Há nesse episódio suspeitas de desvio de milhões de reais de recursos públicos. É dinheiro pago pela mineradora, que entrou no caixa da prefeitura e que deveria ser aplicado na melhoria das condições de vida da população. De acordo com investigações de dois órgãos de fiscalização, esse dinheiro aparentemente foi parar em lugar impróprio.
Fortes indícios do caso chegaram à mesa da presidente Dilma Rousseff, numa carta assinada por Agnelli em 14 de março. No texto, Agnelli alerta que a disputa em torno dos royalties estava inserida em um “contexto político” e que havia “investigações criminais em andamento” sobre o suposto esquema da prefeitura de Parauapebas. s As assessorias da Vale e da Presidência da República confirmaram o envio e o recebimento da carta. A Vale informou, contudo, que não comentaria o teor do documento. O Palácio do Planalto afirmou que a cobrança dos royalties é feita pelas prefeituras e que a carta foi encaminhada ao Ministério de Minas e Energia.
A campanha contra Agnelli foi deflagrada no início de março por determinação de Dilma. Sem cerimônias, o Planalto despachou o ministro Guido Mantega, da Fazenda, a Osasco, em São Paulo, para convencer o Bradesco, principal sócio privado da companhia, a aceitar a substituição de Agnelli. Em outra frente, o ministro Edison Lobão, de Minas e Energia, pressionou publicamente a mineradora a pagar R$ 5 bilhões de royalties pela exploração do solo no país, soma além dos valores que a Vale recolhe regularmente todo ano. A empresa contesta o débito na Justiça.
É nesse contexto que entra Parauapebas. Do total da suposta dívida dos royalties, R$ 800 milhões caberiam ao município paraense, administrado desde 2005 pelo petista Darci José Lermen. Enquanto cobra a fatura da Vale, Lermen enfrenta o escrutínio do Tribunal de Contas dos Municípios do Pará e do Ministério Público Estadual. Os dois órgãos querem saber onde foram aplicados os R$ 700 milhões que a cidade já recebeu da mineradora nos últimos anos.
A investigação envolve um contrato mantido por Lermen, desde 2006, com o advogado Jader Alberto Pazinato, filiado ao PR, partido da base aliada do governo. O escritório de Pazinato fica em Balneário Camboriú, em Santa Catarina, a mais de 3.000 quilômetros de distância do Pará. Pelo acordo, a que ÉPOCA teve acesso, Pazinato fica com R$ 20 de cada R$ 100 depositados nos cofres da prefeitura referentes a impostos e royalties da Vale. Desde 2007, ele já embolsou cerca de R$ 9 milhões, segundo o TCM. O Tribunal apura a legalidade do contrato, assinado sem licitação.
Há interesse de terceiros envolvidos, como consultores (...) pedindo altas comissões (...) razão pela qual a disputa adquire tal contexto político
ROGER AGNELLI, ex-presidente da Vale, na carta enviada em março para a presidente Dilma
Uma das tarefas de Pazinato é atuar na Justiça contra a Vale. Além da cobrança política feita pelo Planalto, o governo federal processou a mineradora para receber o valor que considera ser seu de direito. Nessas ações, as prefeituras podem atuar como assistentes do Departamento Nacional de Mineração (DNPM), encarregado de encabeçar os processos. Foi nessa brecha que o prefeito Lermen encaixou o escritório de Pazinato. O TCM não detalha a que se referem exatamente os valores recebidos por Pazinato até agora – se aos royalties em disputa ou aos pagamentos regulares feitos pela mineradora.
Como qualquer bom profissional liberal, Pazinato busca diversificar sua atuação. Para isso, conta com o apoio da Associação dos Municípios Mineradores do Brasil (Amib), cujo vice-presidente é Lermen. O presidente é outro petista, o prefeito de Congonhas, em Minas Gerais, Anderson Cabido. Pazinato presta assessoria jurídica à associação, mas não consegue oferecer seus serviços aos municípios mineiros. Lá, o Tribunal de Contas local proíbe contratos dessa natureza com municípios.
O prefeito Cabido diz acreditar que o embate pelos royalties foi “a gota d’água” para a queda de Agnelli. A cronologia dos fatos combina com a afirmação. No início de fevereiro, Lobão recebeu por escrito, da Amib, a reivindicação para que a Vale aceitasse pagar a mais pelos royalties. No fim daquele mês, a superintendência do DNPM no Pará, órgão subordinado a Lobão, abriu processo para cassar a concessão da Vale na mina de Carajás, com base nas multas lançadas em 2008 e 2009.
As penalidades haviam sido aplicadas sob o argumento de que a Vale não pagara o valor correto de royalties aos municípios. As mineradoras e o DNPM divergem sobre a forma de cálculo desses recursos. De um lado, as mineradoras entendem que, do valor a ser recolhido, podem ser descontados impostos e custos operacionais, como o transporte do minério. De outro, o DNPM afirma que não há previsão legal para esses abatimentos. No fim, a direção nacional do DNPM arquivou o processo de cassação da concessão. Mas o desgaste já estava consumado.
Na carta enviada a Dilma, Agnelli cita a “tentativa de ameaçar o direito minerário de Carajás, o que o próprio DNPM anulou por total ilegalidade”. No mesmo dia em que funcionários da Vale entregavam o documento no Planalto, Agnelli se reunia com Lobão. Gestava-se ali mais uma surpresa desagradável para ele e para a Vale: logo após o encontro, Lobão disse à imprensa que a Vale admitia finalmente a dívida.
ÉPOCA apurou que Agnelli ficou constrangido com a declaração. Ele dissera apenas que a Vale mantinha ações na Justiça contra a cobrança que considerava indevida, mas acataria eventuais decisões opostas. Agnelli entendeu que a iniciativa de Lobão era mais uma arma do governo para tirá-lo do cargo.
No fim, Agnelli caiu. Menos de 15 dias depois da carta e da reunião com Lobão, os acionistas da mineradora tornaram pública a decisão de substituí-lo. O governo interfere na gestão da mineradora por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social e da Previ, o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, que, juntos, detêm 60,5% do bloco de controle da Vale.
Moradores de Parauapebas pediram um inquérito para saber onde são aplicados os royalties pagos pela Vale
Em Parauapebas, ainda resta uma ponta sem desfecho. Danyllo Pompeu Colares, promotor de justiça do Pará, diz que moradores pediram abertura de um inquérito civil para apurar onde são aplicados os royalties depositados na conta do município. Colares afirma que, cinco meses após o início da investigação, a prefeitura nada esclareceu.
O investimento público que mais chama a atenção de quem chega à cidade é o prédio da prefeitura, inaugurado em dezembro de 2009. Com quatro andares, no alto de um morro, custou cerca de R$ 12 milhões, segundo o prefeito. Lermen afirma que faz investimentos maciços na infraestrutura da cidade (construção de escolas, estradas, saneamento e hospitais), mas que os recursos não são suficientes diante do crescimento populacional. “Quando assumi a prefeitura (em 2005) , a cidade tinha 90 mil habitantes. Hoje, recebi a informação de agentes comunitários de que são 200 mil pessoas”, diz. Oficialmente, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Parauapebas tem 154 mil moradores. Lojas comerciais, como concessionárias de veículos, se expandem na cidade, que também vai ganhar um shopping, ainda em construção.
Lermen não vê desperdício do dinheiro dos royalties e defende o contrato com Pazinato. “Precisávamos de um escritório especializado para fazer frente à Vale. Somos o único município que tem obtido vitória na Justiça para receber (os royalties) . Não é um contrato ruim para o município”, afirma. Ele nega qualquer relação política com Pazinato. Diz que os valores pagos ao escritório “são pautados pela execução dos serviços” e ganhos da prefeitura.
O advogado Carlos Alberto Pereira, que trabalha com Pazinato, diz que seu colega não tem nenhuma ligação partidária: “Ele nunca participou de reunião política. Trabalho com ele há dez anos. Ele disse nem se lembrar de ter assinado ficha de filiação”. Segundo Pereira, a forma de contratação do escritório pela prefeitura é amparada por decisão do Supremo Tribunal Federal.
A explicação não convence Wellington Alves Valente, ex-procurador de Parauapebas. Na função, Valente era responsável por defender os interesses da prefeitura na Justiça. “Pazinato pegou o bonde andando”, diz. Valente afirma ter sido o responsável por levantar os débitos atribuídos à Vale a partir de 2001. Segundo ele, Pazinato encontrou o serviço pronto. Além disso, haveria outro agravante. Parauapebas tem um quadro fixo de procuradores municipais. Eles são advogados concursados e poderiam perfeitamente tocar ações sem necessidade de contratação de um escritório particular.
Nos próximos dias, o mandato de Agnelli na Vale se encerra. Apesar da demissão, ele entra para a história da empresa como responsável por uma gestão de sucesso. Na semana passada, foram anunciados os resultados da Vale no primeiro trimestre deste ano. A mineradora lucrou R$ 11,21 bilhões, 292% acima do que ganhou no mesmo período de 2010. O recorde, influenciado pelo aumento de preço do minério de ferro, é 13% maior que o último trimestre do ano passado. Caberá agora a seu substituto, o executivo Murilo Ferreira, escolhido por Dilma, decidir como vai lidar com o governo na discussão sobre os royalties.
   Reprodução
   Evandro Corrêa/O Liberal e reprodução
OUTRO CANAL
Vila sem esgoto em Parauapebas, no Pará, cidade que recebe muitos royalties, mas tem péssimos indicadores (acima). De acordo com o contrato (no alto), o advogado Pazinato (no destaque, fotografado num jatinho) fica com 20% da arrecadação.
(http://revistaepoca.globo.com)

terça-feira, 10 de maio de 2011

Ontem

Ontem :
- Já não adianta sonhar
A aura obscura que rondava a casa
Sorrateira invadiu o nosso quarto

- Dói imaginar
Que possa ser real
Sopraram a tristeza...
Vou sofrer e chorar
Taparei os meus ouvidos
Não consigo escutar!

Ele ainda tem jeito
Ou estou só, mais uma vez
Pensando em bobagens absurdas?

- Como podes só sonhar?
Acreditar que nem mais isso?

- O ontem já passou!

terça-feira, 3 de maio de 2011

Avesso

Tua fonte é oculta
E as máscaras tantas!
Que o que vem à mente
Estagnado fica!
Minha raiva está suspensa.
Como tudo ao redor!
O que presencio é o avesso
Mas é o que agrada!

Mergulho na ilusão
Pois a cara limpa
Nem sempre faz bem...
Mas é precisa!
Preciso desagradar
Para tornar agradável isto
Isto que nos empurra
Para este abismo.
Mas fala o que agrada!

E ela continua suspensa
Pois passageira é a vida!
Vou contar-te um segredo:
O que pensas é besteira.
Finjas que acredita
Que de bom grado
O mesmo farei.
Como é amargo o teu pesar
Mas apenas
Algumas centenas de vezes
Mais que o meu sorriso!
Não se aflija
Ele também passará!

segunda-feira, 2 de maio de 2011

O “weekend” diferentão de Osama & Obama


Terminou mal o final-de-semana para os moradores da “mansão” Bin Laden em Abbotabad, Paquistão (foto acima: são os baixos salários que explicam por que jornalistas brasileiros chamam de “mansão” esse sobradinho furreca na periferia de Islamabad?). Depois do assassinato em massa mais espetaculoso da história, o terrorista ex-amigo dos EUA virou o inimigo número 1 do planeta por 10 anos. Do outro lado, Obama viu suas chances de se reeleger de forma consistente e explosiva. As ruas de algumas cidades norte-americanas ainda comemoram a morte de Osama como uma vitória de Copa do Mundo.



Pergunto: qual o significado da morte de Osama para você? Vamos deixar de sermos tratado como bandidos nos aeroportos ou ainda seremos obrigados a carregar a pasta de dente naquelas inúteis e ridículas sacolinhas de plástico?
 

(Por Marcelo Tas)

Crônica

Minha mulher e eu temos o segredo para fazer um casamento durar:
Duas vezes por semana, vamos a um ótimo restaurante, com uma comida gostosa, uma boa bebida e um bom companheirismo. Ela vai às terças-feiras e eu, às quintas.
Nós também dormimos em camas separadas: a dela é em Fortaleza e a minha, em SP.
Eu levo minha mulher a todos os lugares, mas ela sempre acha o caminho de volta.
Perguntei a ela onde ela gostaria de ir no nosso aniversário de casamento, "em algum lugar que eu não tenha ido há muito tempo!" ela disse. Então, sugeri a cozinha.
Nós sempre andamos de mãos dadas...
Se eu soltar, ela vai às compras!
Ela tem um liquidificador, uma torradeira e uma máquina de fazer pão, tudo elétrico.
Então, ela disse: "nós temos muitos aparelhos, mas não temos lugar pra sentar".
Daí, comprei pra ela uma cadeira elétrica.
Lembrem-se: o casamento é a causa número 1 para o divórcio. Estatisticamente, 100 % dos divórcios começam com o casamento. Eu me casei com a "senhora certa".
Só não sabia que o primeiro nome dela era "sempre".
Já faz 18 meses que não falo com minha esposa. É que não gosto de interrompê-la.
Mas, tenho que admitir: a nossa última briga foi culpa minha.
Ela perguntou: "O que tem na TV?"
E eu disse: "Poeira".

(Luís Fernando Veríssimo)